A voz é uma construção colectiva do mundo que nos rodeia.
Neste Amaliando, conversámos com a investigadora e 
compositora Teresa Gentil sobre a sua investigação em torno
da voz de Amália. Viajando através dos registos de imprensa
da época, o que descobrimos sobre a voz de Amália? Que
características lhe eram atribuídas?   Como é que Amália
desenvolveu as suas capacidades interpretativas? De que
forma assimilou a técnica (associada ao estilo fadista) e os
vocábulos vocais do momento em que música internacional
dava os primeiros passos de circulação?

Conversámos com a professora antropóloga e etnomusicóloga
Lila Ellen Gray sobre o seu mais recente livro «Amália at the
Olympia». Apaixonada por Fado e por Amália desde o final
da década de noventa, a professora americana retrata nesta 
conversa o mistério exótico da figura de Amália e a materialização
da sua voz através dos diferentes componentes de um disco.
Os vestidos, a capa, o contexto político e cultural em que foi
inserido são alguns dos tópicos abordados. Como evoluiu a
voz de Amália? Como é que este disco revela a artista celebrizada
na década de cinquenta? Que Portugal Amália levou ao
estrangeiro com este concerto e gravações?

Luiz Carvalho é fotógrafo, realizador, professor e autor do
único programa sobre fotografia na televisão portuguesa,
o FOTOBOX (RTP). Nesta conversa, fala-nos da fotogenia
de Amália e do papel da fotografia na construção do mito
Amaliano. Luiz Carvalho não nega a admiração que sempre
teve pela artista, conta-nos da experiência que foi fotografá-la
em 1991 e dos trabalhos realizados por outros fotógrafos
como Eduardo Gageiro. A relação profissional e de amizade
entre Augusto Cabrita e Amália também não foi esquecida.

Rodrigo Costa Félix é fadista, produtor e criador do projeto
“Brincar aos Fados”. Tendo como mote este projeto, numa
edição dedicada a Amália, Rodrigo fala-nos da importância do
legado de Amália para as novas gerações.
Não esquecendo a componente formativa, “Brincar aos Fados”
dá a conhecer o Fado às gerações mais novas, de uma forma
leve e divertida. Fala-nos do futuro do género musical e da
importância das casas tradicionais bem como da sua receção
por parte do público português e estrangeiro.

“Na maioria dos países, Amália deixara o Fado num nível
insuperável e isso foi uma enorme ajuda para mim. Ela
continua viva e venerada e é patético constatar a procura
de novas Amálias quando a “nova Amália” é ela própria,
sempre e intemporal.”
Estivemos a conversar com Mísia sobre a influência de
Amália na internacionalização da música portuguesa e
no percurso dos artistas nacionais, lá fora. Aclamada no
Japão, França e Espanha, Mísia acaba de lançar um novo
projeto: “Mísia – Animal Sentimental”, um testemunho
musical e de vida. Fala-nos do seu percurso profissional,
dos poetas que escreveram para si, do carinho do público
estrangeiro pelo Fado e do disco “Para Amália”, homenagem
com quatro originais inspirados na arte e vida de Amália.

Não só como artista, mas também como símbolo identitário
da cultura portuguesa, Amália revoluciona o que era então
canónico. Corporiza o Fado com uma elegância própria e
demarcada, unindo a contemporaneidade, o multiculturalismo
e as tradições e elementos regionais de Portugal. Nesta
conversa, abordamos qual o papel da moda na vida e na
construção da figura de Amália, que cânones quebrou e que
fonte de inspiração é para novos estilistas e artistas hoje.

Estivemos a conversar com João Neto, presidente da
Associação Portuguesa de Museologia (APOM) e Diretor
do Museu da Farmácia. Qual a importância de uma
Casa-Museu? Serão as composições de Alberto Janes um
bailado entre o farmacêutico e a química de um coração
musical? Estas são algumas das perguntas que vemos
respondidas neste episódio.

Madalena Correia é uma jovem de 23 anos, licenciada em
Gestão de Marketing, e colaboradora da Fundação Amália
Rodrigues, desde 2019. Nesta conversa, fala-nos da exposição
«Bem-Vinda Sejas, Amália» e como foi descobrir o universo
de Amália Rodrigues na sua primeira experiência profissional.

«A Amália conquistou o mundo por ter o mundo dentro dela».
Ricardo Mendes, um jovem admirador de Amália, defendeu,
recentemente, uma tese de mestrado em marketing que tem
como estudo de caso Amália Rodrigues. Nesta conversa, fala-nos
deste projeto e da presença constante de Amália na sua vida:
pessoal e académica.

Assistimos ao concerto de Lina Rodrigues e do espanhol Raül
Refree numa interpretação que reafirma a intemporalidade do
Fado. Da jovem de 15 anos que descobriu o álbum Busto até a
este projeto contemporâneo foi um longo percurso. Nesta
conversa com Lina R. descobrimos uma liberdade de arranjos,
com recurso a teclas e sintetizadores, que acentuam a qualidade
de um repertório intemporal.

Mariana Gonçalves é uma jovem investigadora da Fundação
Amália Rodrigues. Nesta conversa, fala-nos do seu trabalho
enquanto investigadora da Casa-Museu e o apoio dado a
exposições e edições em torno de Amália. Que trabalhos estão
a ser desenvolvidos pela Fundação? Como é tratado o acervo?
Como reagem os visitantes da Casa d’Amália quando nos
visitam? Estes são alguns dos tópicos abordados.

“A Amália tem o condão de tornar simples e claro aquilo em
que em nós portugueses é complexo e obscuro”. Estivemos a
conversar com Virgilio Castelo, actor e encenador. Virgilio
considera-se um admirador de Amália e confessa essa paixão
em cena. A sua peça “O Homem da Amália” conta a história
de um admirador que passou a vida encantado por Amália, a
artista e a mulher. Quem será este homem?

“Mas o adeus não existe, pois a obra que deixou transformou
os corações. Amália vive e persiste no Fado que ela cantou, que
inspirará gerações” Assim termina o livro “Amália, já sei quem és”
escrito por Carminho. Como foi o seu processo de investigação
para contar aos mais pequenos a história de Amália? Como é
que uma intérprete e compositora portuguesa vê hoje Amália e
que inspiração Amália tem para as novas gerações nacionais
e internacionais de artistas? O que une Amália, Caetano Veloso
e Carminho? Estas são algumas das questões que vemos
aprofundadas neste episódio.

Mariana Martins, a primeira mulher licenciada em guitarra
portuguesa, é uma jovem professora de música, natural de
Odemira. Nesta conversa fala-nos do futuro da guitarra
portuguesa e do legado de Amália no ensino da música em Portugal.

Amália é um símbolo da Cultura Portuguesa. Nos anos 80 e 90,
Leonel Moura trabalhou a partir da sua imagem e escreveu-lhe
nos lábios o que todos sabíamos que era: Portugal. Neste Amaliando,
estivemos a conversar com o artista visual sobre o seu processo
criativo, bem como o impacto e legado que a sua série “Amália”
tem na Arte Contemporânea portuguesa.

Estivemos a conversar com o professor Ricardo Melo Nunes,
admirador e colecionador. Será que o admirador e o colecionador
são seres indissociáveis? Qual a memorabilia procurada por um
colecionador? Qual o papel de um colecionador na divulgação
do legado de Amália? Para um admirador ou/e colecionador,
que surpresas Amália ainda nos guarda? Estas são algumas das
questões que respondemos nesta conversa.

Como descrever o gosto de Amália – Clássico ou Contemporâneo?
Pedro Guimarães é designer de interiores e foi frequentador da
Casa d’Amália. Nesta conversa fala-nos das características do
gosto particular de Amália e como se refletem na decoração da sua casa.

Estivemos a conversar com Jorge Muchagato, historiador e autor
do blog “Amália Rodrigues: a vida é um longo adeus”. Nesta
conversa falamos sobre os métodos de investigação para biografar
Amália e se o admirador e o historiador são insociáveis. Uma
conversa em que a admiração não tolda o rigor de investigação.

Luís Ribeiro acompanhou Amália em diferentes digressões
nacionais e internacionais. Nesta conversa, o guitarrista fala-nos
da carreira de Amália e do seu impacto no público internacional.
Como se procedia a organização de uma nova digressão? Como
era definido o programa musical de cada concerto?

Matilde Costa é a compositora do genérico do podcast
Amaliando. Nesta conversa fala-nos do seu processo
criativo e como Amália a inspirou.

Pedro Pinheiro Vaz é guia-intérprete e Amaliano. Nesta
conversa fala-nos no seu tributo pessoal a Amália – o projeto
Viver Amália – um passeio a pé pela cidade de Lisboa. Se
Amália é a artista que mais cantou Lisboa, perguntamos como
é que a cidade conta a sua história. Qual é a Lisboa de Amália?
Será Amália um produto cultural da capital?

Joana Machado, investigadora da Fundação Amália Rodrigues,
é mestranda no curso de Cultura e Comunicação da FLUL,
onde desenvolve uma dissertação sobre Amália. Nesta conversa
fala-nos do que ainda falta descobrir sobre Amália e da
necessidade em pensar Amália na Academia.

Se é Amália que traz os grandes poetas da língua portuguesa
para o Fado, é também Amália a autora de grande parte da
poesia que canta. Nesta conversa com Tiago Torres da Silva,
escritor, falamos sobre o processo de criação de Amália –
Será que Amália escrevia com a intenção de cantar? Quais
as temáticas abordadas?

Estivemos a conversar com Frederico Santiago, coordenador
da reedição crítica e integral da obra de Amália Rodrigues.
Como definir a voz de Amália? Que características a
transformam numa das melhores vozes do século XX?
Que inovações trouxe Amália para a música portuguesa?
Uma conversa onde viajamos pelo processo criativo de
Amália e pela riqueza harmónica da sua voz.