A Fundação Amália Rodrigues guarda, no seu espólio, um património documental de valor incalculável.
Para além dos poemas de Amália e manuscritos imaculados, muitos deles ainda por investigar, este fundo também contém cartas de admiradores que são enormes demonstrações de carinho, recortes de jornais, correspondência institucional e, como prova irrefutável da importância mundial de Amália, diplomas das suas condecorações, e títulos de vária ordem.
Os manuscritos são, de facto, das maiores preciosidades que a Casa-Museu guarda, existindo várias versões de um mesmo poema, e até desenhos de Amália nos manuscritos, tais como flores, uma rapariga... Entre estes manuscritos constam por exemplo os poemas Ó Gente da Minha Terra, Fui Ao Mar Buscar Sardinhas, Morrinha, Quando Se Gosta D´Alguém, entre outros.
Também é importante todo o conjunto de letras e de partituras que constam na Casa-Museu, além de um património audiovisual que César Seabra, marido de Amália, gravara em tempos com a sua máquina de filmar “Super 8”. Estes vídeos são filmagens do quotidiano, de Amália na sua casa do Brejão a regar o quintal, por exemplo, ou até do backstage do filme As Ilhas Encantadas.
A Fundação guarda ainda um enorme património documental fotográfico, que inclusive (pelo menos, uma parte desse património) nunca terá sido visto pelo grande público, de Amália em diversas situações mais quotidianas, distante dos holofotes do palco, ou das câmaras da imprensa.
É forçoso mencionarmos, ainda, tudo o que se publicou sobre Amália, livros que também constam nesta reserva documental. Passamos, então, a mencionar esses títulos: