A procura de uma síntese
Em relação à Barclays sabemos que terá saído um disco de Amália nesta editora em 1956, editado em França, com o título “Les Melleiurs Fados Portugais”. A editora Festival também editaria um disco com o título “Fados”, e a Duceretet Thomson assumia a edição de mais uma coletânea de fados à semelhança do que acontecia com as outras editoras mencionadas.
Nos Estados Unidos saía um disco com um título que confirmava a ideia já vigente “Amália The Soul Of Portugal”. No final da década de 60 fazemos ainda menção a discos como “Fandangueiro”, “Fado do Ciúme”, “Le Premier Jour Du Monde”, “Inch´Allah”; “Júlia Florista”, “, “La Maison Sur Le Port”, “Ai Chico, Chico”.
Em 1968 sai o disco “Amália Canta Poesia Portuguesa Medieval”.
A década de 80, Amália grava com os seus próprios poemas dois discos: “Gostava de Ser Quem Era” e “Lágrima”. Com composições de Fontes Rocha e Carlos Gonçalves, Amália edita Lavava no Rio Lavava, Morrinha, O Fado Chora-se Bem, Grito, Os Teus Olhos São Duas Fontes, Grito, Gostava de Ser Quem Era, entre outros.
Também na década de 80, Amália grava dois temas de Carlos Paião, muito alegres: O Senhor Extraterrestre e Amigo Brasileiro. Ambos saem num disco de 1982 intitulado “O Senhor Extraterrestre”. Posteriormente saem ainda temas em inglês que Amália gravara num disco que se dá pelo nome de “Amália na Brodway” onde Amália interpreta sucessos como Who Will Buy, Summertime, The Nearness of You, entre outros. Este disco sai em Portugal e é editado também em França e no Japão.