HORÁRIO VISITA: terça a domingo das 10h às 18h

Casa-Museu

O desejo de Amália

Casa-Museu Amália Rodrigues

Como chegar?

Casa-Museu Amália Rodrigues
Escadas da casa museu da Amália Rodrigues

Visitas à Casa

Salão da Casa-Museu Amália Rodrigues

Património

Casa-Museu Amália Rodrigues

No nº 193 da Rua de S. Bento, em Lisboa, vive-se a essência do Fado, na casa em que outrora Amália Rodrigues – a Voz de Portugal – viveu durante 44 anos.

A Casa-Museu Amália Rodrigues foi inaugurada a 23 de julho de 2001, cumprindo aquele que era um dos desejos de Amália: abrir a sua casa ao público e partilhar, com este, o seu lado mais pessoal e íntimo. De facto, aqui, faz-se uma verdadeira viagem à vida de Amália Rodrigues e recria-se o seu dia a dia: podem ver-se os seus vestidos e joias de palco, os balandraus que usava por casa e outros objetos pessoais, os seus prémios e honras, as suas memórias… 

Cada peça, desde o xaile negro às guitarras sobre o piano, materializa a sua presença e conta a História da canção lisboeta, definidora do espírito português e da própria História de um povo.

Tudo, nesta Casa-Museu, nos revela o toque e espírito da sua Fundadora, tanto na cozinha da década de 50, no jardim cheio de flores ao gosto de Amália, no seu papagaio “Chico” como no famoso salão, onde se reunia com as mais ilustres figuras da cultura do século XX (poetas, músicos, compositores, pintores) e onde gravou, em 1968, um disco com Vinicius de Moraes.

Descubra aqui alguns dos espaços da Casa.

A Casa-Museu está aberta de terça a domingo (10h às 18H) e acolhe semanalmente (sábados) sessões de Fado no jardim. Na loja do museu o visitante pode encontrar uma lembrança da Casa de Amália. 


Breve descrição do edifício

Trata-se de um edifício pré-pombalino, alinhado com a rua, inserido num lote com cerca de 415 m2, sendo cerca de 200 m2 correspondente à implantação e o restante um logradouro ajardinado.

A casa desenvolve-se em quatro níveis, sendo o R/C o piso de entrada, o 1º e 2º pisos ocupados com o programa principal da casa, e o sótão, um espaço de reservas museológicas e arrumos. O jardim posterior, sem acesso direto pela rua, encontra-se numa quota entre o R/C e o 1º piso.

A construção é a tradicional com um sistema construtivo misto de paredes exteriores portantes em alvenaria de pedra e tijolo, paredes interiores mistas de alvenaria e tabiques de madeira, pavimentos e tetos em madeira, à exceção do piso térreo. A cobertura de duas águas é constituída por estrutura em madeira e revestida a telha tipo marselha. As comunicações verticais são realizadas através de escadas.

A atual distribuição mantém inalterada a ocupação deixada pela sua proprietária e corresponde ao circuito visitável pelo público que, assim, partilha da sua proximidade e intimidade ao visitar o salão e a sala de jantar no 1º piso ou os quartos e saletas no piso superior, com todo o mobiliário e a decoração original intocável, como se de um tempo cristalizado se tratasse e a qualquer momento a presença da anfitriã se materializasse. A maior transformação foi realizada no piso térreo de acesso e que concentra o programa de atendimento e receção dos visitantes, espaço de loja, cafetaria, instalações sanitárias e salas dos serviços da Fundação.

O jardim, cujo acesso por escada se faz pelo piso térreo, mantém o seu desenho formal de origem, com canteiros envolvendo o perímetro dos muros altos que o cercam com trepadeiras e arbustos ocupando o ensombramento das pérgulas e duas árvores centrais que se destacam. No seu tempo, ligava à cozinha e à varanda da sala de jantar, o que não acontece atualmente no programa de visitas.

Está em curso um estudo que visa a requalificação da Casa-Museu, no sentido de preservar e requalificar o seu legado e espólio material, focado na conservação, na segurança, no conforto e nas acessibilidades, por forma a cumprir a sua missão presente e futura para os inúmeros e diversos públicos que a queiram visitar e usufruir, sem alterar o núcleo base da casa onde melhor a sua memória se plasma.